Tenho uma
irmã sete anos mais nova que eu. Lembro-me de nossa infância em que, todas as
tardes, nossa mãe contava histórias para minha irmã dormir, eu não dormia, mas
sempre ia com elas para o quarto porque queria ouvir as histórias, também. Eram
sempre as mesmas (Dona Baratinha, Festa no céu...) mas, eu amava e não me
cansava de ouvir.
Meu
primeiro contato com livros foi na escola, estudava no período da tarde, a
escola ficava na mesma rua de casa então, durante as manhãs, gostava de ir à
biblioteca.
Mas, foi
na adolescência que "viciei na leitura". Meu pai era caminhoneiro e
quando estava em casa queria silêncio total para poder dormir. Não podia
brincar, assistir TV, ouvir música, falar alto...a única coisa que encontrei,
que poderia fazer sem barulho, era ler, então, "devorava tudo o que
aparecia".
Identifiquei-me
com o depoimento da Danuza Leão quando diz que lia de tudo, até bula de
remédio, assim era eu, sempre lendo alguma coisa. Minha avó, muito religiosa,
não se conformava e dizia: "Essa menina tá sempre com um livro na mão, mas
a Bíblia que é bom, nada!". Já li bastante a Bíblia também e, até hoje, na
família, quando se fala em livros já pensam logo em mim.
O que me
deixa feliz é saber que consegui transmitir essa paixão, pela leitura, à minha
irmã e, até mesmo, ao meu namorado, que antes de me conhecer só associava
livros à escola. Hoje, na correria do dia a dia, é comum ouvir "não tenho
tempo para livros", mas eu estou sempre dando um jeitinho. É o meu
combustível!
SHEILA CRISTINA DE ARAUJO
Gente,
ResponderExcluirEsta menina é um doce e parece que este blog tem tudo com doçura. Depois de ler, vou comer alguma coisa: um pedacinho de chocolate, uma fruta, um doce ou ler, quem sabe! Parabéns pela visualização e conteúdo. Gostei muito!
Sonia R.
Grupo 8 turma 145
Melhor gestão melhor ensino